segunda-feira, 23 de maio de 2011

Minha vida seria uma droga sem você

Faltando poucas horas para a festa, Rebeca olha sua agenda e observa que hoje é dia 21 de maio. Se o namoro dela ainda estivesse existindo estaria completando 11 meses. A tristeza bate os seus olhos fazendo-a derramar rios de saudade.
Abraçada ao ursinho de pelúcia que ganhara na páscoa, ela ler uma carta que sua ex-namorada mandara dias antes do fim do relacionamento.
“É difícil imaginar minha vida sem você. Eu olho pros lados e só vejo um quarto vazio, um espaço que não dá pra preencher. Tormento, insônia, pesadelos e um forte aperto no meu peito. Eu estou aqui esperando ouvir a sua voz, pois é ela q única coisa que vai me deixar em paz agora.
Amor. Será que é essa a palavra? O que é o amor?
Acho que poderíamos chamar tudo de amor. Na vida temos momentos bons e ruins, mas temos que ter fé e muita garra pra poder enfrentar todos os problemas. Nunca fui de desistir do que eu quero, e não vou mudar. Ainda mais com todo o amor que tenho comigo, e todo o amor que tenho guardado ai contigo.
Amor me escuta. Olha no fundo dos meus olhos. Segura minha mão. Escuta-me, não vê que sem você eu não sou nada? Sem você fico sem chão? Sem você meu mundo cai? Escuta-me gritar amor, deixa-me falar para todos que você é o amor de minha vida!
Deixo claro o amor que sinto por você. Esse amor é eterno. Levarei sempre comigo, por que você é única. EU TE AMO!
Minha vida seria uma droga sem você.”
Segurando o papel já todo molhado de lembranças que caem dos seus olhos, Rebeca decide ficar em casa. Pegando uma garrafa de vodka, se deita no jardim, lembrando-se da vez que ficaram deitadas ali enquanto sua mãe saíra de casa. Coloca o som na maior altura, ouvindo repetidamente a mesma música, lembrando que aquela era a trilha sonora do seu namoro.
A saudade espanca o seu coração. Pela primeira vez Rebeca se ver derrotada por este inimigo chamado saudade.

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