quinta-feira, 5 de maio de 2011

Interninha antes da Badalação - Parte I

Véspera da festa no galpão, poucos alegres, muitos com inveja. O dia parece ser bem tranqüilo e aparenta ser conforme a rotina de sempre. Pedro saindo de sua musculação encontra com Rebeca, esta animadíssima, não pelo fato da festa de amanhã, mas sim por um amigo dela estar só em casa hoje.
-Pedrooooo, vamos hoje pra casa de Victor! A mãe dele viajou e ele vai fazer uma festa. Só vai chamar os amigos íntimos dele lá da faculdade. Só gente bonita, vamos!?
-Não sei amiga. Sair hoje amanhã tendo festa!
-Deixa de besteira, você nunca foi disso! Lá vamos bombar, não se preocupe!
-Certo então, depois das aulas vamos pra lá certo!?
-Fechado!
Pedro não espera muito por essa festa. Alguns amigos do Victor, este que eu nem tenho intimidade, vamos conhecer gente nova, pensa ele.
A aula termina, Rebeca vai pegar Pedro na faculdade, ela esta eufórica, ele nem tanto. Vão para casa de Victor. Chegando lá, eis uma surpresa para Pedro da qual ele não esperava; O Bernardo era amigo do tal do Victor. A mão começa a tremer, o suor frio começa a aparecer. Pedro se acalma mais ao ver que Bianca também veio à festinha.
Os três sentam no canto da sala. As bebidas ainda não foram servidas, por isso todos comportados. Bernardo acena para Pedro. Rebeca logo chama o menino para sentar perto deles. A noite continua, já passam da meia noite. Alguns casais começam a se arrumar, outras pessoas começam a dormir de tão bêbadas, enfim, a festa está prometendo pra todo mundo. Bianca bêbada jogada ao chão e Renata com ódio cuidado dela. Bernardo e Pedro são os únicos que ainda não se levantaram do sofá.
Momentos depois Bernardo chama Pedro pra ir conversar na varanda. Pedro obedece sem pensar duas vezes. O céu está lindo, afirma Bernardo enquanto prepara um baseado. Pedro concorda apenas balançando a cabeça. A conversa se prolonga, a "lombra" aparece à noite vai passando e eles dois ali, conversando por horas e horas. Pedro com uma sensação inimaginável dentro de si. Bernardo com o mesmo comportamento de sempre. A noite vai dar o que falar.

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